E assim, recém-chegada em terras paulistas, fiquei na dúvida da melhor forma de comemorar. Afinal, meus amigos queridos ficaram na Bahia, morro de saudade de todos, queria ter todo mundo aqui debaixo da minha asa para tomar todas e dar risada como sempre acontece quando nos encontramos. Mas eles me amam, e entenderam que eu, pisciana e festeira por natureza, tinha que fazer um auê seja lá onde fosse. E assim, comecei a fazer uma listinha da família e dos amigos paulistas-baianos e baianos-paulistas para um almocinho tímido, só para não passar em branco. E fui contando a lista: 5, 10, 15, 20... quando chegou em 25... Para tudo! Almocinho tímido??? Caramba, tem um monte de gente querida para comemorar aqui comigo! Chama o chef para botar dendê na moqueca, liga para o pessoal do samba, pega jaboticaba no pé para fazer roska... E lá vamo nós fazer a festa!
O resultado: casa florida e cheia de amigos, comida deliciosa, com direito a declaração pública do chef do meu coração, muito samba no pé, a criançada correndo pra lá e pra cá encantada com a Casa da Árvore, e uma surpresa mais que especial: um pai danado de arteiro, que aparece de repente de surpresa, com um lindo ramo de rosas vermelhas na mão. O resto deixo as imagens contarem... Aos que estavam longe, deixo uma pontinha de inveja e muita vontade de que estivessem todos aqui...