Devidamente (muito bem) instalados, começamos nossa rotina, premiados pelos famosos temporais de verão, recheados de raios e trovões. É... bem-vindos a São Paulo...
O QUE É QUE O PAULISTA TEM...
Após 2 meses de adaptação, março trouxe uma época especial. Meu aniversário de 40 anos chegando, trouxe minha mãe para uma reestreia em São Paulo - ela que tinha lembranças longíquas de uma cidade cinza e sem graça, acabou por descobrir uma Sampa cheia de árvores, vida e encantos. Nesses dias, voltamos a brincar de turistas, visitando os recantos que tanto agradam os baianos e outros forasteiros que passam por aqui. Sanduíche de mortadela no Mercadão, comprinhas na Zé Paulino (claro!!!), passeio no Ibirapuera, Museu da Língua Portuguesa, domingo na Liberdade.
Ah!!! E uma passagem muito especial: o carnaval de Vila Madalena. Esse merece outro aparte. Resolvemos dar umas férias para o Axé e a turma do trio elétrico, e decidimos passar um carnaval a moda paulista. Depois de alguns dias perambulando pela cidade abandonada por seus moradores, bons baianos que somos, não resistimos à saudade da folia e resolvemos conhecer o famoso carnaval da Vila Madalena. Nos empiriquitamos, tomamos 2 doses de whisky, pegamos o carro e fomos para a praça Benedito Calixto, onde vários sites afirmavam categóricos que iríamos encontrar uma tradicional bandinha de carnaval, que animadíssima puxavam os foliões pelas ruas da Vila. Fala sério!!!! O que encontramos foi uma bandinha desenxabida, cujos integrantes já tomados de goró entoavam canticos da época de nossos avós: "tauba de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar...".
Duas dúzias de "animados" foliões sambavam com dedos em riste e cerveja na mão, andando atrás da fadada atração, que percorreu - acredite - meia rua lateral da praça. Duas músicas foram suficientes para darmo-nos por satisfeitos - ok, já conhecemos o carnaval paulistano. Mas para quem quer folia de verdade, melhor ficar com a turma do axé.
Para compensar, fomos resgatar o legítimo samba de raiz para animar o almoço de comemoração do meu aniversário. Afinal, não é todo dia que se faz 40 aninhos... Mas essa história é o tema do próximo post!
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